Associação destaca prejuízos sociais e econômicos causados pela demora na solução após queda de ponte.
A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) manifestou veemente repúdio à demora do Governo Federal em disponibilizar uma solução para a travessia entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), após o colapso da ponte que ligava os dois estados. A tragédia deixou 14 mortos, três desaparecidos e apenas um sobrevivente. A entidade se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas dessa calamidade.
Impactos econômicos e sociais
A falta de uma alternativa de travessia tem gerado sérios prejuízos às populações de Aguiarnópolis e Estreito. A paralisação das atividades econômicas em ambos os municípios resultou em desemprego e até desabastecimento em alguns casos. A situação também compromete o cotidiano de pedestres e motoristas, agravando ainda mais os desafios enfrentados por essas comunidades fronteiriças.
Prefeitos sob pressão e responsabilidades do Governo Federal
Os prefeitos das duas cidades têm enfrentado forte pressão dos munícipes, que frequentemente os responsabilizam pela situação. A ATM enfatiza que a responsabilidade pela manutenção de estruturas físicas e meios de transporte interestaduais cabe exclusivamente ao Governo Federal, reforçando a necessidade de uma ação imediata por parte das autoridades competentes.
Autorização da ANTAQ e possível cobrança por travessias
A entidade tomou conhecimento de que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) autorizou a empresa LN Morais Logística LTDA a operar a travessia de ageiros e veículos entre Aguiarnópolis e Estreito. Contudo, a possibilidade de cobrança pelas travessias, divulgada pela imprensa estadual, gerou preocupação.
Repúdio à cobrança e pedido de isenção de custos
Na avaliação da ATM, cabe ao Governo Federal assumir os custos do serviço contratado, garantindo a travessia gratuita para pedestres e veículos, como forma de cumprir sua responsabilidade constitucional. A associação reforça sua oposição a qualquer tentativa de cobrança que penalize ainda mais as populações já afetadas pela tragédia e pela inércia governamental.
Manifestação do presidente da ATM
Diogo Borges, presidente da ATM, declarou que a entidade continuará acompanhando a situação e exigindo medidas que minimizem os impactos sociais e econômicos causados pela queda da ponte.