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Deputados Eli Borges, Amélio Cayres e vereador Thiago Borges debatem perigos da legalização dos jogos nesta quarta-feira

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Deputados e lideranças alertam sobre os impactos sociais e econômicos do PL 2234/2022, que propõe liberar cassinos, bingos e jogo do bicho no país.

Nesta quarta-feira, dia (28), às 15 horas, o auditório da Assembleia Legislativa do Tocantins será palco de uma coletiva de imprensa conduzida pelo deputado federal Eli Borges, o presidente da Assembleia Legislativa e deputado estadual Amélio Cayres, e o vereador palmense Thiago Borges. O evento tem como objetivo apresentar e discutir os riscos do Projeto de Lei 2234/2022, que propõe a legalização dos bingos, cassinos e jogo do bicho em todo o território nacional.

A coletiva será aberta à imprensa, lideranças religiosas, representantes da sociedade civil e à população em geral, promovendo um espaço de diálogo sobre os efeitos nocivos que a proposta pode gerar no país.

Alerta sobre os efeitos da ludopatia

Durante o encontro, os parlamentares apresentarão estudos científicos e dados recentes que reforçam os riscos sociais da legalização dos jogos de azar. Um dos principais pontos abordados será a ludopatia, termo técnico para o vício em jogos.

Segundo pesquisa publicada na revista científica Translational Psychiatry em 2017, o vício em jogos ativa as mesmas vias cerebrais associadas ao consumo de drogas e álcool, evidenciando que o comportamento compulsivo relacionado aos jogos tem bases neurobiológicas semelhantes às da dependência química.

Jogos de azar e saúde mental

Estudos da University at Buffalo (Nova York) apontam que, após os 21 anos, os problemas com jogos de azar se tornam mais prevalentes do que o alcoolismo. A Revista de Saúde Pública também destaca que o jogo patológico está associado a altas taxas de suicídio, comorbidades psiquiátricas, desestruturação familiar e prática de crimes para sustentar o vício.

O próprio Ministério da Saúde brasileiro reconhece a seriedade da ludopatia, comparando seus efeitos aos das drogas ilícitas.

Apostas: uma “droga digital”

A psicóloga Juliana Bizeto, com formação em instituições como USP, Stanford e Johns Hopkins, afirma que as apostas esportivas possuem um poder destrutivo tão grande que, se fossem uma droga, seriam comparáveis ao crack, dada a rápida dependência e impacto devastador na vida dos usuários.

Impacto financeiro alarmante

Dados recentes reforçam a dimensão econômica do problema:

👉 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões com apostas apenas em agosto de 2024 (UFJF);

👉 25 milhões de brasileiros iniciaram apostas no 1º semestre de 2024 (Agência Brasil);

👉 Entre julho/23 e junho/24, R$ 68,2 bilhões foram gastos em apostas online, o que representa 22% da massa salarial nacional (O Globo);

👉 No mesmo período, 1,3 milhão de brasileiros se tornaram inadimplentes;

👉 19% dos apostadores das classes C, D e E relataram redução na compra de alimentos (Portal Making Off).

Mobilização contra o PL 2234/2022

Diante de dados tão alarmantes, os parlamentares defendem que a legalização dos jogos não representa desenvolvimento, mas sim uma porta de entrada para o endividamento, destruição familiar e aumento da vulnerabilidade social.

A coletiva tem o intuito de sensibilizar a sociedade e pressionar o Congresso a rejeitar o projeto, preservando a saúde mental, econômica e moral da população brasileira.

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