Vítima de feminicídio, assistente social de 50 anos faleceu após mais de 20 dias internada; governador prestou solidariedade à família e destacou ações imediatas desde o início do caso.
Na noite desta sexta-feira, 11 de abril, o estado do Tocantins foi abalado pela triste notícia do falecimento de Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, vítima de feminicídio. Delvânia, assistente social reconhecida por sua atuação, lutou pela vida por mais de 20 dias na UTI do Hospital Geral de Palmas após sofrer uma agressão brutal em Caseara.
Nota oficial do governador
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, emitiu uma nota pública lamentando profundamente a morte de Delvânia e se solidarizando com amigos e familiares da vítima:
“Com imensa tristeza, recebi a notícia do falecimento de Delvânia Campelo da Silva. Vítima de feminicídio, Delvânia parte precocemente aos 50 anos, deixando não apenas as lembranças da mulher forte que era, mas também a urgente necessidade de agirmos com ainda mais firmeza pela segurança das mulheres tocantinenses.”
Ações imediatas e reforço ao combate à violência
Desde o início do caso, o governador determinou ações emergenciais, envolvendo tanto a área da saúde quanto a segurança pública: Atendimento médico com equipe multidisciplinar no Hospital Geral de Palmas; Mobilização da Polícia Civil para investigação do crime; Apoio jurídico para garantir punição do autor na Justiça.
Barbosa destacou que o governo do Estado não poupou esforços para garantir a integridade da vítima e o avanço das investigações.
Homenagem e apelo por justiça
Além de lamentar a morte, o governador reafirmou o compromisso com o combate à violência contra a mulher:
“Neste momento de profundo pesar, me solidarizo com amigos, familiares e reafirmo meu compromisso no combate à violência contra a mulher. Que Deus possa consolar o coração de todos que sofrem com essa imensa perda.”
Caso que não pode cair no esquecimento
O assassinato de Delvânia mobilizou o Tocantins e reacendeu o debate sobre a violência de gênero. Sua história agora se junta à de tantas outras mulheres vítimas de um sistema que ainda falha em protegê-las.
O principal suspeito do crime é o ex-namorado da vítima, Gilman Rodrigues da Silva, ex-vice-prefeito de Caseara, já preso e indiciado por feminicídio.
