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Odilon Andrade, Técnico em Agropecuária intensifica ações sustentáveis no Assentamento Loroty

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Odilon Andrade Filho, Técnico em Agropecuária com 27 anos de atuação no Tocantins, intensifica ações sobre sustentabilidade no Assentamento Loroty, unindo comunidade, órgãos ambientais e parceiros em prol de um futuro equilibrado.

Alinhados aos princípios definidos na Conferência de Estocolmo, Suécia (1972), aprimorados durante a ECO-92, reforçados pelo Protocolo de Kyoto e consolidados no Acordo de Paris de 2015, os créditos de carbono como soluções baseadas na natureza ganharam destaque como uma ferramenta central no combate às mudanças climáticas. Nesse contexto, o Brasil emerge como protagonista mundial, sendo amplamente reconhecido como a “nova Arábia Saudita do carbono”. Em novembro de 2025, o país reafirmará sua posição ao sediar a COP-30, em Belém do Pará.

Odilon destacou a importância da colaboração entre assentados e instituições como INCRA, Naturatins, IBAMA, Ministério Público Federal do Tocantins (MPF-TO), Tribunal de Justiça do Tocantins (Comarca de Cristalândia) e a Prefeitura Municipal de Lagoa da Confusão-TO. Ele enfatizou que esses atores desempenham um papel fundamental na promoção do desenvolvimento regional sustentável.

“Essa reunião foi muito positiva porque conseguimos engajar a comunidade em torno de uma pauta tão relevante, mostrando como as famílias podem contribuir com políticas públicas essenciais para a recuperação ambiental do assentamento”, destacou Odilon Andrade.

Um legado de 27 anos e desafios ambientais

Desde 1995, quando chegou ao Assentamento Loroty, Odilon Andrade Filho tem trabalhado incansavelmente para organizar as demandas dos agricultores familiares. No entanto, os desafios ambientais sempre foram uma preocupação. Estudos realizados em 2001, liderados pela pesquisadora Juliana Mariano, apontaram que o sistema de produção local poderia causar impactos ambientais severos em até 20 anos. Essa previsão se concretizou, agravada pelo adensamento populacional de 300 famílias em uma área de 40 mil hectares.

“O impacto na mata ciliar e nos recursos hídricos foi significativo. Nossa ocupação trouxe problemas ambientais que precisam ser enfrentados com responsabilidade. Já realizamos audiências públicas e assumimos o compromisso de minimizar esses danos, mas ainda há muito a ser feito”, afirmou Odilon.

Crédito de carbono como solução estratégica

Uma das iniciativas debatidas foi o contrato com a Amazon Carbon, voltado para o mercado de crédito de carbono. Odilon ressaltou a importância de envolver a comunidade nesse processo, destacando os benefícios para o planeta e para as futuras gerações.

“A ideia é que esse projeto seja participativo e traga conscientização. O ganho é coletivo, e nossa responsabilidade vai além de debates: precisamos de ações concretas. É um projeto que já está promovendo mudanças perceptíveis na comunidade”, explicou.

Parcerias como pilares do desenvolvimento sustentável

Odilon enfatizou a necessidade de colaboração entre os assentados e instituições como o Incra, Ibama e prefeituras locais. Para ele, o equilíbrio entre produção e preservação ambiental é a chave para um desenvolvimento sustentável. “Não se trata apenas de produção ou preservação. Precisamos equilibrar essa balança e garantir que as futuras gerações tenham o a um ambiente saudável e produtivo.”

Próximos os com a nova legislação

Com a nova legislação ambiental entrando em vigor em janeiro, os debates no Assentamento Loroty ganham ainda mais relevância. Odilon Andrade Filho e sua equipe planejam ampliar as discussões e implementar projetos que fortaleçam a sustentabilidade da região. “Essa é uma oportunidade única para transformar nossa comunidade em um exemplo de equilíbrio entre desenvolvimento e preservação. É um compromisso que assumimos com o planeta e com nossas famílias”, concluiu.

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