Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (30), no auditório da Universidade UNIRG, prefeitos e autoridades de 17 municípios discutiram a instalação da CMT-Gurupi, estrutura que oferecerá acolhimento e serviços integrados a mulheres vítimas de violência.
Na manhã desta quarta-feira, 30 de abril, o auditório da Universidade UNIRG, em Gurupi, foi palco de uma reunião estratégica para o futuro da rede de enfrentamento à violência contra a mulher na região sul do Estado. O encontro, promovido pela Secretaria Estadual da Mulher do Tocantins, reuniu prefeitos e representantes dos 17 municípios convidados para tratar da implantação da Casa da Mulher Tocantinense (CMT) em Gurupi, conforme ofício previamente enviado às gestões municipais.
Um espaço de acolhimento e reconstrução
Durante a reunião, a secretária de Estado da Mulher, Berenice Barbosa, ressaltou a relevância da iniciativa.
“A implantação dessa Casa vai garantir às mulheres um espaço de acolhimento. Ela é um instrumento onde os serviços da rede estarão à disposição. É essencial que exista um local onde a mulher possa ser acolhida, orientada, encaminhada para cursos e ações que a ajudem a romper com o ciclo da violência. Essa casa é, sobretudo, um espaço de reconstrução, onde ela terá o às informações e saberá quais caminhos seguir dentro e fora da instituição”, destacou a Secretária.
Gurupi assume protagonismo e mobiliza a região
A secretária de Mulher e Cidadania de Gurupi, Cristina Donato, enfatizou o protagonismo da cidade na condução do projeto.
“É com muita satisfação que Gurupi sedia essa reunião. A Casa da Mulher Tocantinense é uma estrutura de acolhimento, mas também de tratamento e reabilitação para mulheres vítimas de violência. Com apoio da Secretaria Estadual da Mulher e da gestão da prefeita Josi Nunes, esse espaço trará psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, defensoria, delegacia especializada, tudo em um só lugar. Como se trata de uma casa regional, estamos convocando os demais prefeitos a aderirem ao termo de parceria, visto que Gurupi já assumiu compromissos com gêneros alimentícios e servidores. A Lei Maria da Penha prevê esse tipo de e e estamos aqui para tornar isso realidade”, enfatizou a Secretária.
Apoio das forças de segurança
O Tenente-Coronel W. Costa, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, também se posicionou de forma entusiástica em relação ao projeto:
“Ficamos muito satisfeitos com essa iniciativa. Nós lidamos diariamente com situações de violência doméstica e sabemos o quanto faz falta um local de apoio para essas mulheres. A Casa da Mulher Tocantinense vai ajudar toda a rede — especialmente a Polícia Militar, que muitas vezes é o primeiro contato dessas vítimas. É uma pasta extremamente importante e precisamos trabalhar juntos para mudar esse cenário no nosso país”, destacou o Comandante.
Gurupi: sede da casa, capital da esperança
A prefeita de Gurupi, Josi Nunes, expressou sua alegria em sediar esse projeto transformador:
“Parabenizo a secretária Berenice pelo trabalho excepcional que vem fazendo em todo o estado. Estamos concretizando uma parceria que já havíamos firmado e que vai beneficiar não só Gurupi, mas toda a região sul. Teremos aqui um espaço com toda a rede de proteção à mulher e também ações que promovem autonomia e dignidade. Essa casa representa o futuro que queremos para nossas mulheres. Gurupi é a Capital da Amizade e do Futuro, e o futuro está sendo plantado com ações como essa, que impactam vidas de verdade. É uma honra receber tantos prefeitos aqui e reafirmar nosso compromisso com essa causa”, comentou a prefeita.
Próximos os: compromisso regional
A expectativa agora é que os prefeitos dos 17 municípios assumam compromissos formais de parceria para garantir o funcionamento pleno da Casa da Mulher Tocantinense em Gurupi, que será referência para toda a região sul. O projeto está ancorado em políticas públicas já previstas em lei, como a Lei Maria da Penha, e representa um avanço concreto na garantia de direitos e proteção às mulheres tocantinenses.